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No modo petista de governar, a esperança vence o medo — e depois assina contrato sem licitação.

A gestão do prefeito Celso Antônio Mendes Coimbra (PT) à frente da Prefeitura de São José do Peixe, no sul do Piauí, está mergulhada em uma série de escândalos administrativos e financeiros que já resultaram em ações judiciais, cortes de serviços públicos e forte desgaste junto à população. Desde o início de seu mandato, o prefeito acumula denúncias de irregularidades, contratações suspeitas e dívidas milionárias.


CONTRATO DE R$ 420 MIL SUSPENSO POR SUSPEITA DE IMPROBIDADE

O mais recente episódio envolve a contratação, sem licitação, do escritório Catunda e Normando Advogados Associados, no valor de R$ 420 mil, suspensa por ordem judicial. A decisão liminar, proferida pelo juiz Carlos Marcello Sales Campos, da 2ª Vara de Floriano, atendeu ao Ministério Público do Piauí, que apontou indícios de superfaturamento e ausência de justificativas técnicas.

Segundo o MP, o contrato foi firmado com base em um orçamento fornecido pelo próprio escritório e os valores da tabela de honorários foram multiplicados por três sem explicação formal. O município já mantinha contrato anterior com a mesma banca, no valor de R$ 19 mil mensais, que foi reajustado em 84% com o novo acordo.

O prejuízo aos cofres públicos foi estimado em R$ 104 mil apenas nos cinco primeiros meses, e o Ministério Público pede o ressarcimento integral e a proibição de novas contratações com o escritório.


DÍVIDA DE R$ 690 MIL COM A AGESPISA

Outro problema grave da atual gestão é o acúmulo de uma dívida de R$ 690.746,08 junto à Agespisa, responsável pelo fornecimento de água e esgoto no município. O débito refere-se a faturas de imóveis públicos entre janeiro de 2021 e dezembro de 2024, período integral da administração do prefeito Celso Antônio.

A dívida levou ao corte do abastecimento de água em um imóvel público, fato que gerou constrangimento à população e motivou a abertura de inquérito civil pelo Ministério Público.


GASTOS EXCESSIVOS COM FESTAS DURANTE CRISE FISCAL

Apesar da grave situação financeira, o prefeito tentou promover em 2024 uma festa municipal com custo superior a R$ 1 milhão, contratando shows e estrutura com valores considerados excessivos pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI), que determinou a suspensão do evento.

Mesmo após a suspensão, a Prefeitura tentou realizar uma versão reduzida da festa, com custo de R$ 450 mil, o que continuou gerando críticas diante da precariedade dos serviços públicos no município.


OUTROS CONTRATOS SOB INVESTIGAÇÃO

A administração petista também é investigada por:
- Pagamento de R$ 277 mil a uma servidora “fantasma”;
- Contratação de escritório de advocacia ligado a familiar do prefeito;
- Licitações direcionadas e ausência de concursos públicos;
- Acúmulo de processos por improbidade administrativa, já em fase judicial.


FALTA DE TRANSPARÊNCIA

Relatórios do Tribunal de Contas do Estado apontaram que São José do Peixe não possui um sistema de transparência fiscal efetivo, com falhas graves no acesso à informação pública, descumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei de Acesso à Informação.


- Opinião do Editor Jonas Barroso –

Hora de Botar Ordem na Casa

Nos últimos anos, São José do Peixe vem sofrendo com a má administração do dinheiro público. O atual prefeito, Celso Antônio, do PT, tem se enrolado com dívidas grandes, contratos sem licitação e gastos sem explicação. Enquanto isso, o povo sofre com falta de água, pouca saúde e estradas mal cuidadas.

Um exemplo grave foi um contrato de R$ 420 mil com um escritório de advocacia, feito sem concorrência e sem motivo claro. Além disso, a Prefeitura deve quase R$ 700 mil à empresa que fornece água, o que já causou corte no abastecimento de prédio público.

É hora de dar um basta nisso.

A prefeitura precisa parar de gastar com festas caras e começar a cuidar do que realmente importa: saúde, educação, água e estradas. Precisa também prestar contas de cada centavo e contratar gente por concurso, não por amizade ou parentesco.

São José do Peixe é terra de gente trabalhadora, que acorda cedo e luta pelo sustento. O dinheiro do povo tem que ser respeitado. Que o Ministério Público e o Tribunal de Contas sigam de olho. E que os gestores entendam: o povo pode ser simples, mas não é bobo.

Agora é hora de limpar a casa e reconstruir com honestidade. Antes que seja tarde.

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