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Popularidade em queda: um alerta que vai além dos números

A mais recente pesquisa Datafolha mostrou que a aprovação do presidente Lula caiu para 28% em junho. O dado é expressivo e preocupa não só pelo número em si, mas pelo que ele representa: um reflexo direto das dificuldades econômicas, dos conflitos internos no governo e da instabilidade na comunicação com a sociedade.

Quando a aprovação de um governante despenca, é comum culpar “as elites” ou “as fake news”. No entanto, a verdade costuma ser mais simples e, ao mesmo tempo, mais dura: o cidadão sente no bolso e na rotina. Inflação, juros altos, insegurança sobre empregos e ruídos constantes entre ministros afetam diretamente a vida de quem trabalha e consome.

A queda na popularidade não significa apenas rejeição pessoal a Lula, mas uma cobrança por resultados concretos e clareza nas decisões. O eleitor comum não quer discursos ideológicos intermináveis — quer comida mais barata, combustível acessível, crédito mais fácil e saúde funcionando.

Para reverter a curva, não basta investir em propaganda ou criar novos slogans. O Brasil precisa de sinais claros de responsabilidade fiscal, planos de médio e longo prazo, harmonia entre ministérios e um compromisso público com a transparência.


- Opinião do Editor Jonas Barroso –

O governo deve ouvir mais a sociedade e menos os palanques. Reunir equipes técnicas, buscar diálogo honesto com o Congresso e focar na execução eficiente de políticas públicas.

O caminho do centro não é negar assistência social nem abandonar políticas inclusivas, mas combiná-las com gestão séria, contas equilibradas e um ambiente econômico que inspire confiança.

Mais do que subir em pesquisas, o Brasil precisa subir em qualidade de vida.

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